Belo Horizonte foi fundada em 12 de dezembro de 1897 e planejada tendo como referências os meios urbanos de Paris e Washington. Tem aproximadamente 2,4 milhões de habitantes, sendo considerada a sexta capital com maior número populacional. Em seu entorno, estão presentes muitas montanhas.

A mobilidade urbana em BH requer atenção. O número de veículos é bem elevado, por isso, tem um grande problema de tráfego durante o dia e a noite. É uma cidade de vida noturna intensa devido ao funcionamento de muitos bares.

Quer saber mais sobre a mobilidade urbana da cidade de Belo Horizonte? Confira na sequência deste artigo.

Conheça a mobilidade urbana em BH

A mobilidade urbana em BH é preocupante. O número de carros, motos, transportes coletivos e outros veículos torna o trânsito da cidade um assunto importante a ser discutido.

A problemática de congestionamento ocorre em todos os pontos da cidade — não somente no horário de pico, mas a qualquer momento do dia. Essas dificuldades encontradas pela população mineira resultam em cansaço, ansiedade, estresse, entre outros problemas, pois todos têm seus compromissos diários e precisam se locomover utilizando os recursos de mobilidade que convêm naquele momento.

Diante dessas diversas dificuldades, é importante conhecer a mobilidade urbana de Belo Horizonte, até mesmo para apontar soluções.

Principais desafios

Tornar BH uma cidade com mobilidade urbana satisfatória à população requer mudanças que exigem um planejamento eficiente. Alguns desafios a serem superados são:

• estrutura da cidade: a estrutura de Belo Horizonte é um grande problema para o investimento em melhorias no que se refere à locomoção dos meios de transportes e pessoas;
• valor orçamentário: seria necessária uma mudança estrutural de grande porte e com alto valor orçamentário para atualizar os serviços de transportes urbanos da cidade, como melhorias no metrô;
• inserção de modais: implantar meios atualizados de transportes é uma saída para “desafogar” o trânsito e oferecer agilidade às pessoas em seus deslocamentos. O uso de bicicleta e patinete é um exemplo. Esses meios de condução podem ser locados e pagos por meio de aplicativos. Inserir esses modais públicos na cidade proporciona diversos benefícios à população, como agilidade no deslocamento, prática de exercícios físicos, cansaço reduzido e qualidade de vida aumentada.

Enfrentar os níveis mais elevados devido às montanhas é outro desafio a vencer.

Condições dos meios de transportes

Belo Horizonte é uma capital com mais de cem anos e, como muitas outras, tem ônibus sucateados e em difíceis condições de uso. Alguns são extremamente barulhentos. Vários não têm elevadores ou quando têm, em algumas situações, eles não funcionam, deixando de abranger as pessoas com mobilidade reduzida.

Outro problema é o número insuficiente de transportes urbanos para a quantidade de habitantes. Na maioria das vezes, os usuários permanecem muito tempo aguardando coletivos. Devido à demora no tempo de espera, o resultado é um grande número de pessoas nos pontos. Como consequência, os ônibus circulam, quase sempre, com excesso de lotação.

Planejamento de BH dificulta o trânsito atual

Como dissemos, a capital de Minas foi fundada há mais de cem anos. À época, O arquiteto responsável pela obra não teve um olhar futurista ao realizar o seu planejamento. Por isso, algumas vias estreitas e desestruturadas dificultam o tráfego do número elevado de transportes urbanos. No decorrer dos anos, o desenvolvimento dos projetos urbanísticos ficou aquém do crescimento de veículos que circulam diariamente.

Metrô é o maior desafio para a mobilidade

O metrô é um sistema de transporte muito deficiente em BH e não atende a população de forma satisfatória. Em alguns casos, o metrô não leva a pessoa ao seu destino. Para completar a viagem, o usuário deve recorrer a outras modalidades de transportes para chegar ao local desejado.

Investir em ampliações do metrô da cidade de Belo Horizonte é um grande desafio. A capital já está estruturada com casas, prédios e outros imóveis, tornando o projeto de ampliação quase impossível.

Veja ações que podem diminuir esse problema nas empresas

A roteirização é uma forma de mensurar a utilização do vale-transporte (VT) na empresa. Todo colaborador, ao ser admitido, deve dar ciência ao setor de Recursos Humanos (RH) se vai fazer a utilização do VT. Em seguida, ele deve preencher um formulário informando o seu endereço e a(s) linha(s) de ônibus, metrô ou trem que utilizará para se dirigir à empresa todos os dias.

Por meio de um sistema automatizado, são apontados o roteiro e a(s) linha(s) do transporte que disponibilizam uma condução mais rápida e segura até o local de trabalho. A prática da roteirização é para evitar a falta ou o acúmulo de VT, pois a oferta desse benefício deve ser realizada dentro da legalidade.

Acompanhar o uso do vale-transporte por meio de relatórios é determinante para perceber se há alcance de linhas urbanas em determinadas localidades que contemplem o colaborador. Caso não haja, o ideal é incentivar a carona compartilhada.

A carona compartilhada é um avanço valioso nas empresas e tem proporcionado benefícios espetaculares à organização e aos colaboradores. É uma forma de mobilidade urbana que diminui o número de veículos no trânsito e, assim, reduz a poluição do ar no meio ambiente.

Além disso, ir para o trabalho por meio da mobilidade corporativa dá a oportunidade de tornar o grupo de colaboradores harmonioso e animado. No percurso até o trabalho, acontecem bate-papos, brincadeiras, trocas de informações e ideias e outras atitudes saudáveis que melhoram o humor dos colaboradores.

Esse bom humor adquirido por meio do relacionamento entre colaboradores/amigos é construído a cada dia, fortalece o vínculo de amizades, gera confiança e autoestima ao funcionário e o incentiva a trabalhar com mais eficiência e a ter excelente produtividade, proporcionando desenvolvimento pessoal e para a instituição.

Percebeu como a mobilidade urbana de Belo Horizonte precisa de novas tecnologias para oferecer serviços que facilitem o deslocamento da população diariamente? Entender a realidade do tráfego na cidade é um convite a buscar recursos inovadores.

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