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Economia colaborativa: impactos positivos na mobilidade urbana corporativa

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A economia colaborativa é uma das principais tendências mundiais. Alguns autores, como Jeremy Rifkin, afirmam que esse modelo vai ultrapassar o capitalismo, trazendo consigo grandes mudanças na forma como estabelecemos a relação de consumo. Diante desse cenário, é fundamental entender o que ela é e quais impactos causa, tanto para a mobilidade urbana quanto para as empresas.

Por isso, vamos explicar o conceito e como ele influencia na sociedade como um todo. Além disso, vamos trazer alguns exemplos de empresas que já se estabeleceram no mercado em que atuam com base nesse modelo colaborativo. Confira!

Conceito de economia colaborativa

A economia colaborativa parte do princípio do compartilhamento de recursos em detrimento da aquisição de bens. Em outras palavras, as pessoas têm buscado formas alternativas e, principalmente, mais baratas de desfrutar de produtos e serviços. No Brasil, duas empresas muito famosas que seguem esse conceito são a OLX e Bom Negócio.

O desapego é a palavra de ordem desse novo modelo de economia. Em lugar de comprar coisas novas, o objetivo aqui é aproveitar o que não está sendo usado mais por outras pessoas ou compartilhar serviços que seriam subutilizados. É o caso, por exemplo, dos carros que muitas pessoas utilizam para ir para o trabalho sozinhas.

Principais efeitos na mobilidade urbana

A economia colaborativa já está presente em todas as esferas das relações de consumo da sociedade atual. Do ponto de vista da mobilidade urbana, chegou para trazer diversos benefícios para as pessoas, empresas e, de forma mais impactante, para o meio ambiente. Vamos entender melhor esses efeitos a seguir.

Melhoria na qualidade de vida

A ineficiência no transporte público levou muitas pessoas a optarem pelo carro próprio para se deslocarem em seu dia a dia. Com isso, houve um aumento exagerado na quantidade de veículos em circulação, interferindo diretamente no trânsito e, consequentemente, no tempo gasto para percorrer as mesmas distâncias. Em São Paulo, as pessoas gastam, em média, quase 3 horas por dia em deslocamento.

O compartilhamento dos veículos por meio da carona compartilhada, por exemplo, reduz a quantidade de carros nas ruas e melhora a fluidez no trânsito. Além deles, o uso de meios alternativos, como a bicicleta, aumenta esse impacto positivo. O tempo economizado no trânsito pode ser utilizado de forma mais produtiva, além de evitar o estresse e proporcionar maior interação com outras pessoas.

Mudança na mentalidade

A mentalidade das pessoas das décadas passadas era mais individualista e consumista. Hoje essa realidade mudou e a população está cada vez mais coletiva e cooperativa. A procura por produtos usados ou a venda de objetos que seriam jogados no lixo está muito além das questões financeiras.

Existe uma maior consciência ambiental e social envolvida nesse cenário. Ao escolher ir para o trabalho de bicicleta ou compartilhar o carro com um colega que mora na mesma vizinhança, esse indivíduo também está pensando na redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, na economia que as demais pessoas estão fazendo naquele carro e até mesmo na geração de renda para motoristas particulares.

Criação de mercados redistributivos e compartilhados

Ainda em consonância com a mudança na mentalidade da população, o crescimento da economia colaborativa promove a criação de mercados redistributivos e compartilhados. Isso se traduz em uma nova forma de geração de renda, na qual as pessoas deixam de depender de grandes empresas para fazer negócios menores de forma mais direta.

Isso ajuda a movimentar a economia de uma maneira inovadora. Em tempos de crise, ela mantém o poder de compra dos consumidores, porém sob uma perspectiva diferenciada. Dessa forma, as pessoas conseguem adquirir os produtos e desfrutar dos serviços que necessitam, preservando uma certa qualidade de vida que não seria possível no formato tradicional.

Redução de custos para a empresa

Do ponto de vista da empresa, existe uma redução significativa nos custos com transporte de funcionários. As organizações que oferecem o vale-combustível podem incentivar o uso da carona compartilhada entre seus colaboradores. Esse tipo de ação diminui a quantidade de pessoas recebendo os vales e a quantidade de vagas necessárias para estacionar.

Inclusive, boa parte dos funcionários que recebiam vale-transporte, acabam optando pela carona, o que reduz os custos com esse benefício e proporciona mais conforto e bem-estar para eles.

Exemplos de empresas baseadas nesse conceito

Ao longo do texto citamos algumas empresas que se baseiam no conceito de economia colaborativa. Contudo, neste tópico vamos abordar de forma mais aprofundada aquelas que estão diretamente relacionadas à mobilidade urbana. Acompanhe.

Carros

Os exemplos mais notáveis entre os carros são a Uber, que foi a grande precursora do modelo, a 99POP e a Cabify. Todas elas são plataformas que intermedeiam o serviço de motoristas particulares. O produto surgiu como alternativa aos táxis, que sempre foram uma hegemonia, mas não eram acessíveis a toda a população.

Além dessas, o Waze e o Blablacar são dois aplicativos de carona nos quais os usuários podem encontrar pessoas que farão trajetos semelhantes ao seu e combinar valores e horários. Eles facilitam o encontro entre as pessoas e garantem mais segurança para todos os envolvidos.

Bicicletas

O serviço de bicicletas compartilhadas se espalhou pelo país e as principais capitais já contam com empresas especializadas. A grande maioria funciona como o Bike Itaú, com estações distribuídas por diversos pontos da cidade, onde as pessoas podem pegar e deixar as bicicletas, utilizando um aplicativo de celular para desbloqueá-las.

Já a Yellow chegou a grandes cidades do Brasil como, São Paulo, Campinas e Belo Horizonte. Trazendo o diferencial de não precisar das estações. Sendo assim, as bicicletas contam com um sistema de GPS que informam onde existem uma unidade disponível mais próxima do usuário e ele pode pegar, utilizá-la e deixar em qualquer lugar.

Como vimos, a economia colaborativa traz bastantes benefícios para toda a sociedade em geral. Na mobilidade urbana, além dos ganhos com a melhoria do fluxo de veículos e o tempo gasto no trânsito, ela ainda colabora com a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera. Depois de ver todas essas vantagens, que tal começar a incentivar essa prática na sua empresa?

Se você gostou deste post e está em busca de formas de economizar com transporte na sua organização, confira este outro artigo: 4 passos simples para evitar altos gastos com vale-transporte.

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