Falar em benefícios sociais nas empresas é algo cotidiano tanto para os colaboradores que atuam no RH quanto para os profissionais em geral. Afinal, são importantes ferramentas de gestão de pessoas que têm se popularizado e satisfeito a todos.

Ainda assim, há quem tenha dúvidas sobre o que são ou quais são essas vantagens. Isso ocorre porque alguns benefícios corporativos são obrigações legais, enquanto outros são fornecidos de forma voluntária por iniciativa da empresa. Além de que novas opções têm surgido para agradar às demandas de uma força de trabalho cada vez mais plural.

Pensando nisso, vamos explicar do que se trata e mais neste conteúdo. Confira!

O que são benefícios sociais nas empresas?

Os benefícios sociais nas empresas abrangem todos os valores ou direitos que os colaboradores recebem e não fazem parte do salário em si, bem como outras conveniências e vantagens que são disponibilizadas para eles por atuarem em determinada organização.

Ainda que os mais comuns sejam obrigações legais do empregador, outros são oferecidos de forma voluntária. Esses últimos, normalmente compõem uma estratégia de reconhecimento e valorização dos funcionários.

Qual é a importância de investir em benefícios sociais na empresa?

Se há benefícios sociais nas empresas que são obrigatórios, pagá-los é importante para que o empregador haja de acordo com a lei e de maneira ética, evitando riscos tanto à saúde financeira quanto à imagem do negócio devido à multas, ações judiciais, juros etc.

Entretanto, apenas oferecer essas vantagens porque deve não é uma mentalidade muito empreendedora, uma vez que as organizações que investem nisso, criando uma estratégia de valorização dos funcionários, só tem a ganhar ao:

• tornar-se a preferência dos profissionais do mercado, chamando a atenção de perfis qualificados e diminuindo seus custos para atrair candidatos;
• contar com uma equipe motivada e produtiva, pois esses trabalhadores percebem que o empreendimento reconhece seus esforços;
• reduzir o estresse causado por questões ligadas às finanças pessoais e ao custo de vida dos membros do grupo, que impactam no cotidiano corporativo;
• minimizar o absenteísmo, a rotatividade ou seus efeitos, como despesas com desligamento, recrutamento, contratação ou treinamento de novos integrantes do time e perdas na produção por faltas;
• ampliar a eficiência e a qualidade, aumentando a capacidade competitiva a partir dos demais diferenciais alcançados com esse tipo de incentivo.

Afinal, quais são os tipos de benefícios sociais?

Os benefícios sociais nas empresas podem ser divididos em categorias. Veja quais são elas e alguns exemplos do que está incluso em cada tipo a seguir!

Legais ou obrigatórios

Pelo visto, há uma lista de benefícios obrigatórios que os empregadores devem disponibilizar para seus funcionários. Desse modo, os benefícios sociais nas empresas enquadrados nessa categoria são determinados por legislação ou convenções que têm impacto coletivo. 

Tal imposição torna essas opções as mais conhecidas. A exemplo das instituídas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) ou outras normativas complementares. Tais como:

• 13º salário;
• Abono salarial ou Programa de Integração Social (PIS);
• Vale-transporte; 
• Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);
• Férias remuneradas;
• Licença-maternidade ou paternidade;
• Salário-família;
• Adicional noturno;
• Horas extras.

Voluntários ou espontâneos

De maneira oposta, estão classificados como voluntários ou espontâneos os benefícios sociais nas empresas que não tem sua origem em uma obrigação legal. Ou seja, é o empreendimento que, percebendo os ganhos que pode alcançar com esses incentivos, os oferece à sua equipe por livre vontade. Se destacam:

• Vale-alimentação, refeição ou combustível;
• Plano de saúde ou odontológico;
• Auxílio home office ou tecnologia;
• Descontos em bens ou serviços.

Nesse contexto, alguns empregadores arcam com 100% dos custos, já outros optam pela coparticipação ou o rateio, cobrindo apenas um percentual ou requerendo um desconto salarial de um valor como contrapartida. Também existem situações, como os convênios com estabelecimentos comerciais, em que não há despesas para as organizações.

Monetários

Apesar de a valorização de outras vantagens crescer, entre todos os benefícios sociais nas empresas, são os monetários que mais chamam a atenção. Afinal, por serem concedidos em dinheiro, representam uma complementação de renda.

Essas conveniências são registradas na folha de pagamento, dando causa a encargos. Nessa categoria estão tanto abonos, gratificações e licenças remuneradas, quanto opções como empréstimos ou participação nos lucros e resultados, por exemplo.

Não monetários

O grupo dos não monetários envolve os diversos benefícios sociais nas empresas que têm ganhado destaque por responderem a novas necessidades que surgem no mercado moderno. 

Apesar dessas vantagens não gerarem ganhos financeiros para os colaboradores, são vistas de maneira positiva por eles, dados os seus diferenciais intangíveis, como conforto ou flexibilidade. Seus exemplos que mais chamam a atenção são:

• Home office;
• Refeitório na empresa;
• Coworking;
• Sala de descanso;
• Mentorias;
• Assessorias jurídicas e contábeis.

Assistenciais

Quando se pensa em benefícios sociais nas empresas, muitos exemplos dos assistenciais vem à mente. Pois, essas vantagens realmente focam em melhorar a qualidade de vida do colaborador, tanto reduzindo carências socioeconômicas quanto dando segurança a eles. Nessa lista entram:

• Cesta básica;
• Descontos em instituições de ensino;
• Financiamentos para pagar contas médicas;
• Convênios para arcar com medicamentos;
• Previdência privada;
• Seguros.

Supletivos

Da mesma maneira que os benefícios assistenciais, os supletivos também buscam melhorar a qualidade de vida dos funcionários. Mas fazem isso de uma forma diferente, focando em questões complementares para ir além do básico ao oferecer:

• Horários flexíveis, permitindo que a jornada seja adaptada ao perfil e às necessidades do colaborador;
• Ginástica laboral, buscando prevenir os males do sedentarismo e outros problemas físicos ligados à ergonomia;
• Psicólogo no trabalho, atuando sobre a saúde mental da equipe no dia a dia da organização.

Recreativos

Como o próprio nome indica, os benefícios recreativos são aqueles voltados a oportunizar lazer e bem-estar aos colaboradores. Assim, são aproveitados fora do ambiente e do horário de trabalho, mas impactam diretamente dentro do negócio, acarretando vantagens para todos. Entre eles estão:

• Vale-cultura;
• Ingressos de cinema, teatro e eventos;
• Acesso a clubes ou bibliotecas;
• Descontos em serviços e compras;
• Massoterapia no empreendimento.

Educacionais ou de capacitação

Oferecer bolsas de estudo, cursos e outras capacitações no estabelecimento ou bancar a participação dos funcionários tanto em eventos quanto em formações externas são ações que fazem parte dessa categoria de benefícios sociais nas empresas. Ou seja, o acesso a várias formas de estudo, quanto disponibilizado pelo negócio, entra nessa classificação.

Com tantas opções de benefícios sociais nas empresas, fica fácil montar um plano estratégico que valorize a equipe e ainda seja flexível, a fim de atingir ganhos enquanto agrada ao time. Mais que isso, essa é uma demanda do mercado que não pode mais ser ignorada.

Gostou deste conteúdo? Então, agora descubra como atuar em toda a jornada do colaborador para além dos benefícios e saiba exatamente como reter os talentos da sua empresa!